Embora o frio diminua a incidência do mosquito, ele não deixa de circular no inverno e exige cuidados constantes
O Rio Grande do Sul inicia o mês de junho com mais oito óbitos ocasionados pelo vírus da dengue, entre esses está uma pessoa de Seberi. No total, o Estado teve 53 vítimas da doença só este ano, o que soma o quíntuplo do ano anterior, 2021, quando 11 pessoas foram levadas pela dengue.
Também neste mês acaba a principal época de proliferação do Aedes Aegypti, que é beneficiado pelo clima mais quente. Desta forma, com a diminuição da temperatura, os ovos demoram mais tempo para eclodir e, por conseguinte, menos mosquitos circulam.
Porém, isso não significa que a doença desapareça com a chegada do inverno. Por isso, os cuidados relacionados à água parada devem permanecer, inclusive, nos locais onde pode acumular água dentro de casa, como nos potes dos animais ou das plantas.
Foram cerca de 37.656 pessoas que tiveram a doença no Estado em 2022, mais que o triplo de 2021, quando foram 10.588 casos confirmados. Só na região, a 2ª Coordenadoria Regional de Saúde registrou três mortes nas cidades de Ametista do Sul, de Cristal do Sul e em Seberi. No total foram 2.909 casos, desses, quase a metade ocorreu em Rodeio Bonito.
Rodeio Bonito
A cidade rodeiense possui a população estimada em 5.868 pessoas, dessas, 1.026 tiveram confirmação da doença. Isso equivale a uma pessoa a cada seis.
Com tantas pessoas que já tiveram a doença, a próxima preocupação será com o agravamento dela em caso de segunda contaminação. Isso porque pode haver uma evolução para dengue hemorrágica.
A dengue é uma doença viral que causa febre, dor de cabeça, dor no corpo, nas articulações e atrás dos olhos, fraqueza e, em alguns casos, manchas vermelhas na pele. Em caso de agravamento, o paciente pode ter fortes dores abdominais acompanhadas de vômito e sangramentos na gengiva, no nariz, no ouvido e na urina.
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