Por g1 PB
Neste mês de maio, a Paraíba registrou duas novas mortes por dengue e outra morte por chikungunya, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES). No ano de 2022, foram registrados 13.568 casos prováveis de dengue, já referentes à chikungunya foram notificados 9.332 casos prováveis. Para a doença aguda pelo vírus Zika foram notificados 375 casos prováveis. Totalizando as três arboviroses, a Paraíba já registra 23.275 possíveis casos neste ano.
Ao total, o estado registra 4 mortes por arboviroses em 2022. A primeira morte por chikungunya foi confirmada no início de maio. Tratou-se de uma jovem de 15 anos, de Queimadas, cuja morte estava em investigação pela SES desde quando morreu, no dia 8 de março. Sobre as outras mortes confirmadas, uma foi por chikungunya no município de Vista Serrana e duas por dengue, no município de Serra Branca e Santa Rita.
Quando comparado ao boletim anterior, houve um aumento significativo dos casos das três arboviroses, sendo que o boletim atual registrou 13.568 casos de dengue, enquanto no anterior foram 6.773 casos, um acréscimo de 100,32%. Quanto à chikungunya, no boletim atual são 9.332 casos e, no anterior, 4.464, o que significa um aumento de 109,05%. Já a zika, são 375 casos atualmente e 193 casos no boletim passado, um acréscimo de 94,30%.
Os casos prováveis de dengue se destacam em maior quantitativo, seguido dos casos prováveis de chikungunya e, depois, os casos prováveis de Zika. Importante lembrar que o indivíduo pode adquirir dengue por quatro vezes.
Até o momento, a Paraíba registrou 20 mortes suspeitas de arboviroses. Destas, 10 estão em investigação, distribuídos em 9 municípios: Patos (1), Santa Luzia (2), Brejo dos Santos (1), Cajazeiras (1), Campina Grande (1), João Pessoa (1), Pombal (1), Mari (1), Serra da Raiz (1). São 6 óbitos considerados como descartados, nos municípios de João Pessoa(1), Bayeux (1), Boa Ventura (1), Mulungu (1) e Jericó (2).
Além disso, neste mês de maio, também foi confirmada a primeira gestante, em 2022, infectada com o vírus Zika.
Falar pelo WhatsApp